Lećo

Lećo! Lećo! Lećo! Rugindo como um trovćo
Deu um pulo, e era uma vez
Um cabritinho montźs

Lećo! Lećo! Lećo! És o rei da criaēćo

Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda
Lećo longe, lećo perto
Nas areias do deserto
Lećo alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro

Lećo! Lećo! Lećo! És o rei da criaēćo

Lećo na caēa diurna
Saindo a correr da furna
Lećo! Lećo! Lećo! Foi Deus quem te fez ou nćo
Lećo! Lećo! Lećo! És o rei da criaēćo

O salto do tigre é rįpido
Como o raio, mas nćo hį
Tigre no mundo que escape
Do salto que o lećo dį

Nćo conheēo quem defronte
O feroz rinoceronte
Pois bem, se ele vź o lećo
Foge como um furacćo

Lećo! Lećo! Lećo! Es o rei da criaēćo
Lećo! Lećo! Lećo! Foi Deus quem te fez ou nćo

Lećo se esgueirando ą espera
Da passagem de outra fera
Vem um tigre, como um dardo
Cai-lhe em cima o leopardo
E enquanto brigam, tranqüilo
O lećo fica olhando aquilo
Quando se cansam, o lećo
Mata um com cada mćo